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Palestra “Moçambique em rima: Doppaz e a arte de transformar voz em protesto” ocorre na próxima terça-feira (29) [repost]

Data de publicação  28/07/2025, 11:44
Postagem Atualizada há 2 semanas
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Artista moçambicano Doppaz. Foto: divulgação.

Na próxima terça-feira, 29 de julho, ocorre o evento “Moçambique em rima: Doppaz e a arte de transformar voz em protesto”, uma palestra com conversa aberta + oficina prática de composição e canto. Será on-line, às 10 horas (horário de Brasília) e 15 horas (horário de Moçambique). Veja o link de acesso no Instagram Cidadania Lusófona e no canal do YouTube Two Cent Music. Haverá certificado com carga horária de 3 horas.

Doppaz, nome artístico de Amândio Munhequeia, é um cantor e compositor moçambicano conhecido por sua fusão de R&B e Pandza, um gênero musical local que mistura ritmos tradicionais com influências urbanas. Ele alcançou fama nacional com sucessos românticos como “Olhos Sonhadores”, “Eu Jurarei” e “Chora Comigo”, conquistando o público com seu estilo emotivo e letras profundas.

Além do sucesso musical, Doppaz é reconhecido por sua postura crítica diante de questões sociais, utilizando sua arte como plataforma de resistência e reflexão. Sua obra conecta narrativas pessoais com comentários políticos mais amplos, tornando-o uma figura marcante no cenário cultural e ativista de Moçambique.

No evento, o cantor e compositor moçambicano Doppaz vai compartilhar sua jornada artística marcada pela coragem, autenticidade e crítica social. Ao longo do encontro, o público será convidado a mergulhar no processo criativo do artista — da escolha das palavras à construção de narrativas que ecoam nas ruas, nos palcos e nas consciências. A atividade propõe também uma escuta ativa, troca de experiências e, para os mais envolvidos, exercícios práticos de escrita de versos e composição musical.

Entre os objetivos da atividade estão refletir sobre o papel da arte como instrumento de transformação social; conhecer o processo criativo de Doppaz e sua trajetória como artista-engajado; e estimular a escrita e a composição como formas de expressão e resistência.

Sobre o projeto de extensão “Cidadania e Interculturalidade Lusófona no Maciço de Baturité, Ceará, Brasil”

A interculturalidade, compreendida como um projeto societal em construção — no qual os indivíduos se reconhecem mutuamente e estabelecem o diálogo, valorizando as diferenças e os conflitos daí decorrentes — alimenta-se de abordagens interdisciplinares para interpretar o fenômeno da diversidade cultural, apostando em transformações educacionais em seu sentido mais amplo.

O projeto “Cidadania e Interculturalidade Lusófona no Maciço de Baturité, Ceará, Brasil” propõe-se a revelar a cultura não apenas como expressão simbólica, mas também como vetor de desenvolvimento e como direito à cidadania, promovendo a interação entre as diversas culturas dos países representados na Universidade Internacional da Integração da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab) e as comunidades do Maciço de Baturité.

O exercício da cidadania pressupõe espaços de vivência democrática, sendo justamente nesse âmbito que a educação se apresenta como caminho para viabilizar ações cidadãs. Tendo em vista que a Unilab é uma instituição de ensino e pesquisa que congrega docentes, discentes e técnicos administrativos oriundos de distintos contextos socioculturais e históricos — África, Ásia e Brasil —, justifica-se e legitima-se seu protagonismo no processo de difusão de conhecimentos sobre temáticas africanas e asiáticas na macrorregião do Maciço de Baturité, no Ceará.

A atividade com Doppaz é realizada pelo projeto de extensão “Cidadania e Interculturalidade Lusófona no Maciço de Baturité, Ceará, Brasil” (Fluxo Contínuo), com o apoio da Coordenação de Arte e Cultura (CAC/Proex/Unilab; Universidade Eduardo Mondlane (UEM), Moçambique e Planalto TECHNOLOGY. Como organizadores, participam os discentes Anily Luís Antônio, Beatriz Tito Joaguente, Joana Tiago Fachi Jasse, Joana Orlando Muchuane e Bonifácio Arlindo Mbuana; e os docentes da Unilab David Ferreira Lima (coordenador do projeto), Carlos Subuhana (colaborador do projeto) e Alcides André Amaral (colaborado), além do docente Manuel José Macia (UEM/Moçambique).

Fonte: matéria publicada no site da Unilab

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